As baterias do futuro precisam ser mais eficientes: mais baratas, mais duráveis, com vida útil mais longa e que carregam mais rápido. Estamos vivendo uma transição dos combustíveis utilizados, e pra termos sucesso, precisamos de baterias melhores.
Neste exato momento estamos passando por uma transição nos meio de combustível utilizado, tanto para os carros quanto a geração de energia, optando por meios mais sustentáveis. No meio de tudo isso estão as baterias, o que cria uma demanda por baterias melhores e mais eficientes.
No final dos anos de 1800 Henry Ford visualizou que os carros poderiam ser acessíveis às massas, em um tempo em que apenas os ricos tinham condição de ter um veículo. Em 1903 ele fundou a Ford Motor Company para realizar a sua visão. Ford conseguiu tornar o automóvel barato o suficiente para que o trabalhador comum conseguisse adquirir, porém isso gerou uma demanda antes inexistente, um novo combustível que poderia ser distribuído por todo o país.
O responsável por isso nós já conhecemos, John D Rockefeller, que na época produzia querosene e possuía tubulações de distribuição por boa parte dos Estados Unidos, além de acordos comerciais com as principais empresas de transporte ferroviário do país. Até então a gasolina era um subproduto da produção do querosene, que era descartado pois não tinha uso.
Porém, a partir da popularização do carro de Ford, a gasolina tornou-se o combustível automotivo padrão até os dias de hoje. Porém esse cenário está mudando, o mercado automotivo vem sendo revolucionado pela Tesla, o que está colocando pressão em todos os demais fabricantes a entrar no mercado de carros elétricos, além de novas empresas surgindo nesse meio.
Essa revolução, assim como a de Ford no século passado, cria uma grande demanda por baterias mais duráveis, baratas e eficientes.
Ao mesmo tempo, toda a indústria de geração de energia elétrica vem mudando, com cada vez mais o uso de energia solar e eólica. O que em si levanta uma série de questões sobre a capacidade desses sistemas de substituir o tradicional no mesmo modelo, com poucas grandes plantas produtoras distribuindo energia pelo país, já que energia solar e eólica só são produzidas quando há sol ou vento.
Um modelo alternativo seria um sistema de microprodução, onde todo mundo é capaz de produzir energia em casa, armazena-la em baterias, e vender o excedente direto para outros consumidores, de uma forma descentralizada e sem a necessidade dos serviços do estado.
Porém para alcançarmos um futuro movido por eletricidade, precisamos de melhores maneiras para armazenar a energia em baterias mais baratas e eficientes. Pra isso, o que precisamos entender é:
Como funcionam as baterias que temos hoje?
Quais os seus problemas? E que novas tecnologias estão sendo desenvolvidas para suprir esse novo mercado elétrico?